22.5 C
Itaituba
quinta-feira, 9 maio 2024
Google search engine
Dólar Hoje Euro Hoje Ouro Hoje
Google search engine

Fumaça afeta saúde de moradores há mais de 30 dias em cidade no sudoeste do PA

No Hospital Municipal de Itaituba os casos de doenças respiratórias não param de aumentar e os mais afetados são idosos e crianças, informou o diretor da unidade.

A fumaça provocada pelas queimadas na região está afetando a saúde dos moradores de Itaituba, no sudoeste do Pará. Há mais de 30 dias, a cidade está repleta de fumaça.

Na emergência do Hospital Municipal os casos de doenças respiratórias não param de aumentar e os mais afetados são idosos e crianças, que apresentam tosse, vômito e diarreia como os principais sintomas.

“Teve cerca de 20% a 30% de aumento nos atendimentos principalmente relacionados às doenças respiratórias. Temos também identificado problemas nos olhos e crianças e adultos com coceira”, afirma Adriano Coutinho, diretor do Hospital Municipal.

A cada oito pacientes atendidos nas unidades de saúde, três estão com problemas respiratórios por causa da fumaça que atinge o município paraense.

“A grande quantidade de queimadas mais próxima daqui que está vindo essa quantidade de fumaça é de Placas, Uruará, Mojuí dos Campos, Belterra e Santarém, na região que ficam à margem direita da BR-163”, diz Bruno Rolim, secretário de Meio Ambiente de Itaituba.

Baixo nível do rio

Bancos de areia ameaçam a navegabilidade e o volume de cargas precisou ser reduzido, para garantir o transporte de grãos no porto de Miritituba, em Itaituba.

Porto de Miritituba é importante ponto de escoamento de grãos no Pará. — Foto: Divulgação

O porto é considerado um dos principais corredores logísticos para o escoamento de commodities agrícolas do Mato Grosso.

O rio Tapajós divide a cidade de Itaituba e o distrito de Miritituba, onde fica o porto. Quem chega na zona portuária e quer ir ao município precisa pegar balsas. Com o número crescente de bancos de areia, a navegação ficou prejudicada.

O secretário de Meio Ambiente e Mineração de Itaituba, Bruno Rolim, diz que há 30 anos nunca tinha visto nada parecido na região.

“Nunca teve uma seca que chegou nessa magnitude aqui. É normal ter época de cheia e época de seca. Isto é natural. Só que esse ano, realmente, a seca foi muito maior do que todos os anos que a gente tem conhecimento”, afirma.

FONTE:G1PARA

POSTS RELACIONADOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Advertisment -
Google search engine

Mais Populares

Comentários Recentes